TREKKING CACHOEIRA DA NEBLINA/PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM.

No dia 19/10/2013 as 04.00h saímos de Manaus/AM em direção a sede do município de Presidente Figueiredo/AM, o acesso é feito pela BR 174, este trecho de 107 km, foi conquistado em outra aventura, um trekking de quatro dias de superação, determinação e acima de tudo companheirismo.
Nossa primeira parada foi parta tomar um café regional, aguardar o guia e os outros aventureiros, para acertar os últimos detalhes desta aventura.
Após pegarmos o guia e reunir o grupo, voltamos para o km 103 da BR-174 e seguimos pela AM-240 que liga a sede do município a usina hidrelétrica de Balbina. A cachoeira fica localizada no km 51 em uma propriedade particular e é cobrado R$ 5,00 por pessoa para adentrar no local, uma pequena reunião para o Guia passar as ultimas coordenadas para o grupo, onde a segurança e o respeito pela natureza e fundamental.

Na entrada uma belíssima jaqueira.
A jaca é o fruto da jaqueira, árvore tropical trazida da Índia para o Brasil no século XVIII. É uma árvore que chega a 20 m de altura e seu tronco tem mais de 1 m de diâmetro. É cultivada em toda região Amazônica e toda a costa tropical brasileira, do Pará ao Rio de Janeiro.

A fruta nasce no tronco e nos galhos inferiores da jaqueira e são formados por gomos, sendo que cada um contém uma grande semente recoberta por uma polpa cremosa. Apresenta cor amarelada e superfície áspera, quando madura. As variedades mais cultivadas da jaqueira são: jaca-dura, jaca-mole e jaca-manteiga.

O fruto chega a pesar até 15 Kg. É rico em carboidratos, minerais, como cálcio, fósforo, iodo, cobre e ferro. Contém vitaminas A, C e do complexo B.

Pode ser consumida in natura, cozida, na preparação de doces e geléias caseiras. As sementes, sem pele e cozidas também podem ser consumidas como tira-gosto. O bagaço da fruta é utilizado na preparação de sucos, geléia e doces.

Iniciamos a trilha as 9.00 hs, com um grupo formado por 12 pessoas.

Durante quase todo o percurso a trilha se mantém plaina e sem grandes dificuldades, é comum encontrarmos no caminho, grandes troncos de arvores que precisam ser ultrapassados com muita calma, pois podem estar escorregadios por causa da umidade da floresta.
Uma rara espécie de ACARIQUARA.
Pode ser considerada uma árvore de porte grande, sendo seu tronco irregularmente cavado, suas folhas contém látex. Já foi observada na mata uma frequência de 13 a 19 árvores por hectare, correspondendo a um volume médio de 1,3 m3/ha.
O cerne apresenta coloração de pardo-claro a castanho, com superfície lisa, grã irregular e textura de fina a média. Alburno estreito, com tonalidade amarelada, A madeira é muito dura, sem cheiro ou gosto distintos.
E comumente encontrada em solos úmidos de mata alta, nos Estados do Pará e Amazonas, bem como no Estado do Amapá, abrangendo também as Guianas, Equador e Nicarágua.
A madeira de Acariquara é pesada e com alta resistência mecânica, mas também apresenta alta retratibilidade. Sua durabilidade natural é elevada.
Os poros são obstruídos por tilas e óleo-resina, tornando a madeira impermeável e que provavelmente dificultará a sua secagem.
A literatura revela que é um tipo de madeira muito difícil de ser serrada e trabalhada.
A indicação para confecção de postes, mourões, estacas e trapiches vem da sua resistência natural, associada às características físico-mecânicas.

Kelly e Evelyn, após o Monte Roraima e trekking para Presidente Figueiredo.


Coyote e o Guia Herman, parabéns pelo seu profissionalismo.

Nesse momento nós deparamos com o trecho mais difícil da trilha, uma descida íngreme que exige muito cuidado e paciência.


Quando temos a visão de frente da Cachoeira da Neblina temos a certeza que esta é a mais bela de todas as cachoeiras de Presidente Figueiredo e que todo o esforço realizado para chegar até ali valeu apena.

 
 
 
 
 
 

Logo a Cachoeira da Neblina justifica o seu nome, devido à altura e o seu grande volume de água, a cachoeira lança gostas pelo ar, gerando uma espécie de fumaça de água que da uma aparência de neblina.

Ficamos no local por 2 h, é necessário levar alimentação, pois o local é extremamente isolado.

Aos amigos aventureiros, DOMINGOS, KELLY, EVELY, ANGELO, HERMAN, MAHITE, MARISTELA, LÉO, ERICK, BRIAN e CAROL, valeu pela aventura.

 

Dra. EUNICE, obrigado pelo incentivo destas aventuras.

Obrigado Deus por mais está aventura.
 
 

 
 

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